de lábio em lábio
minha amada Agatha
está morando,
na longínqua lenda
dos ardis
ela me escapa entre as pernas
volta para cá em pensamento
ela a julgar-me alguma deusa
eu a julgá-la incerta musa
eu canto a chamar-lhe pura elegia
e como Lídia resplandece em culto
ao sol se pôr já é Sara
e quando lua brilha nos olhos
de Marias de dedos de moças
como Rosas rubras escandidas
em meio às estrelas que rodeiam
e então derrama a sua luz feito
tantas outras Amélias, Anas,
Camélias suaves em Aurora-Flor.
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