quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Overdose do caos, do caótico

Que depreda meu nervo óptico
Que tomba minha visão
Desdenha-me a metrópole
Caída no planalto
O centro e seu cedro malvado
Que perpetra o vício
E a falta de afeto
Não tenho teto, nem país
Brasília zero grau,
Menos um grau
A frieza quebra
Nos desertos sentimentais
Na secura do ar
Que me resseca o ventre
Brasília em suas distâncias
Mistura todas as substâncias
Overdose das ânsias
E ignorâncias.

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