terça-feira, 9 de novembro de 2010

Embala-me em teu berço absurdo

De concreto e fumaça
Tuas samambaias nas encostas
Lembra-me a mata
Tua música singular
Teu canto caótico
Faz-me ninar
Entre carros, televisões, visões,
E máquinas.
Sou teu filho bastardo
Não desejado
Em um canto largado
Metrópole, eu chamo-te mãe,
Mas é esfinge
E não te decifro,
Devora-me.

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